Por Wesley Silas
Paulo Cesar Lemos da Silva, conhecido como PC e integrante do PSDB, moveu uma Ação de Investigação Eleitoral contra o Partido Renovação Democrática (PRD). A ação, conduzida pelo advogado Marcos Paulo, questiona a legitimidade das candidaturas de Monica Lopes e Zennia Maria Santos Fernandes, sugerindo que elas participaram apenas para cumprir a exigência legal de 30% de candidaturas femininas. PC afirma que Zennia Maria não realizou uma campanha ativa. Em defesa do PRD, o advogado Hascar Teixeira apresentou comprovantes da participação de Monica Lopes e Zennia Maria em reuniões, comícios, horário eleitoral e caminhadas.
Huascar Teixeira, advogado do PRD, refuta as acusações, argumentando que elas se baseiam em evidências frágeis, como capturas de tela de redes sociais sem data comprovada. Ele defende que ambas as candidatas participaram de forma ativa em eventos de campanha, apresentando evidências de suas participações em reuniões e programas eleitorais.
Teixeira também destacou que há candidatos do PSDB com votações reduzidas, citando Maurinho do Doce, Geliarde Moura e Welliton Alencar, o que sugere que a alegação de candidaturas inexpressivas poderia se aplicar a outros partidos. Ele mencionou ainda suplentes de outros partidos com votações baixas, como Vitória Alves (PODE), Dilvane Borracheiro (PRD), e Barão Conveniência.
A ação de Paulo Cesar visa suspender a diplomação dos candidatos do PRD, Matheus Monteiro da Silva e Ronaldo Lira Glória, além de torná-los inelegíveis por oito anos, levantando questões sobre a legalidade e a efetividade da participação feminina nas eleições.